Espaço dos Alunos e Professores  

Postado por wellington gabriel

Este espaço é destinado aos alunos e à todos aqueles que queiram postar seus trabalhos escolares: resumos, artigos, reportagens entre outros.
Outros alunos precisam saber o que você leu e como voce interpretou.
Nossas fontes são: Jornais, revistas impressas e digitais, vídeos e músicas.

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Resumos dos artigos e matérias da Revista de História da Biblioteca Nacional.

Resumo do Texto




TURAZZ, Maria Inez. “Máquina Viajante”. In: Revista de História da Biblioteca Nacional. Ano 5, nº 52 Editora Ministério da Educação. Pp. 18 a 29. Janeiro de 2010. Rio Janeiro. RJ.


Maquina Viajante

                A primeira viagem ao redor do mundo com a câmera fracassou, mas trouxe o “milagroso aparelho” de Daguerre ao Brasil.
            A partir dos anos 1839-1840 o mundo mudou por completo porque surge agora uma novidade, ela foi apresentada à Academia de Ciências de Paris em 19 de Agosto de 1839: A Fotografia.
            A invenção da “daguerreotipia” foi completamente exibida pelos jornais franceses, porque havia outras pessoas que também trabalhavam para alcançar esse objetivo, inclusive Hercule Florence, francês radicado no interior SP.
            Houveram viagens (o oriental) em volta da terra, onde ela duraria 2 anos. Mas havia interesses, diplomáticos, transações comerciais e intercâmbios científicos.
            Capitão Augustin Lucas, Passou por Salvador, no Brasil correio mercantil, tinha como objetivo na expedição: “Fazer a viagem de instrução à roda do mundo, a fim de interesses às ciências, ao comercio e a indústria da França”. Durante um ano e meio Lucas comandou articulações para o sucesso do empreendimento: Conseguiu apoio oficial e cartas de recomendação dos governos da França, divulgou os roteiros dos jornais locais etc.
            Quando capitão Lucas foi até o ateliê de Daguerre adiou sua viagem, onde, aprendeu a daguerreótipia, para quando viajar mostrar nos portos principais. Quando viajou para Portugal levava sua esposa, cunhada e duas filhas, ao chegar foi recebido pela expedição com luxo e magnificamente; os alunos desfilaram uniformizados, a rainha Maria II o recebeu e o Louis Conte para a demonstração do famoso daguerreotipo, infelizmente não ocorreu como esperavam, pois, não funcionou.
            O oriental às vésperas de natal entrou na baia do Rio de Janeiro, logo, o comandante Lucas e seus membros desceram, as novidades foram comentadas em 17 de Janeiro de 1840, o jornal tinha como hospedaria Pharoux um ensaio fotográfico. Pois quem fez essa maravilhosa experiência foi um superior religiosamente (Padre Combes). Em alguns minutos foi registrado o chafariz do lado do poço, a praça do peixe, o mosteiro São Bento entre outros. Quando o oriental partiu deixou nessa região saudades da fotografia.
            Machado de Assis partiu de RJ, um dos cientistas e professor da expedição ficou e sua esposa, Conte também desistiu de viajar. Valparaiso e Buenos Aires eram paradas habituais, pois quando o oriental deixava Valparaiso, naufragou; O comandante Lucas foi acusado, por ter razões e motivos, mas ele logo se defendeu. Suas razões seriam: a indisciplina a bordo, o desligamento dos professores e entre outras e tantas.
            No ano seguinte ele viajou para Sidney, na Austrália, foi responsável pela demonstração da daguerreótipia, entretanto, envolveu-se em disputas por posse de terras até desaparecer, pois, houveram boatos de sua morte nos EUA.
Desde então, a expedição foi esquecida, sem referência...
Vamos abreviar a palavra fotografia para foto, hoje quase ninguém fala fotografia, a foto tem a cara da juventude, a humanidade dispara durante um ano, duzentos bilhões de cliques por segundo se acordo com uma pesquisa divulgada, é como se cada habitante tivesse direito a produzir 33 fotos anualmente, para onde quer que se olhe a foto esta mais popular do que nunca. O preço baixo das câmeras digitais e a popularização dos celulares também com câmeras, com tudo isso promoveram uma verdadeira “inclusão visual” na última década.
A arte de produzir imagens está agora nas mão do povo, todo mundo pode ser fotografo, qualquer pessoa pode bater uma foto em qualquer momento que estiver e expor sua vida, no meio de comunicação mais popular, a internet que tem milhões de acessos no mundo inteiro. A maioria das fotos tiradas aos milhões pelos jovens nasce e morre em território virtual, são compartilhadas, enviadas por sms, publicadas, copiadas, deletadas ou até alguém esquecê-las.
Hoje o tremido ou fotos investidas de lado ou em qualquer posição estão na moda.
Sem a foto não existiria cinema sem o fascínio audiovisual, não haveria TV e nem chegaríamos a internet que em qualquer pessoa pode acessar de qualquer lugar do mundo. O fato é que a imagem não corre o mínimo risco de perder seu posto soberano em nossa civilização ao que parece, o trabalho das novas gerações é aprender a seleciona-las, utiliza-las e descarta-las. Uma pergunta que fica: dá pra imaginar o mundo sem imagem?



Alunas: Caroline / Josiane / Daianne 

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